Os tipos de drone e a relação com o mapeamento

por Ricardo Scott Varella Malta em 03/Feb/2019
Os tipos de drone e a relação com o mapeamento

Sim, os drones chegaram para ficar e com eles um batalhão de empresas desenvolvendo tecnologias que permitem coletar informações de forma aérea. Isso, ninguém mais tem dúvida. Com o desenvolvimento desta tecnologia e a sua utilização em larga escala, surgiram diversos formatos de drones com diversas finalidades.

Com essa diversidade, podemos dizer que existem três grandes classificações de tipos de drones vendidos no mercado, sendo eles:

Os multirrotores

Os asas fixas

Os híbridos

Cada um desses tipos de drones, possuem uma infinidade de características que diferenciam conforme o uso de cada um deles, podendo ser para uso recreativo, foto e vídeo profissional, para levantar cargas, para pulverização, para fins militares, para mapeamento e até mesmo para fins de transporte, entre outros.

Todos eles possuem características que possibilitam o uso deste determinado drone para um determinado objetivo, mas muitas vezes percebemos que a compra de um drone, nem sempre é voltado para o seu objetivo específico, mas sim pela autonomia da bateria ou pelo recurso disponível pela empresa ou pessoa física.

Então, qual seria a melhor solução para mapeamento?

Toda escolha relacionada ao tipo de drone vai depender primeiramente do objetivo o qual você irá usar o seu equipamento.

Caso a sua escolha seja para filmagens aéreas, inicialmente você terá que dar prioridade ao número de frames suportado, resolução da câmera, se filma em 4k ou “Full Hd” (High Definition), se você usará uma câmera embarcada para obter melhor captura e qualidade de imagens, tempo de bateria, tamanho do drone, barulho, se possibilita zoom, entre outros.

No caso da escolha de um drone voltado para mapeamento, não é diferente a lógica de raciocínio. A escolha dependerá de diversos fatores, que irão inicialmente depender do objetivo do seu mapeamento, assim como a área a ser mapeada. Este último é um fator limitante, pois dependendo da área mapeada, será necessário ou ter uma grande quantidade de baterias para voos com multirotor ou optar por um asa fixa.

Além da área mapeada, a resolução da câmera definirá a altura máxima de voo, assim como o tipo de sensor, pois se for mapear áreas agrícolas necessitará de um sensor multiespectral, assim como na mineração uma câmera rgb atenderia perfeitamente.

Dessa forma,a escolha de um drone não passa somente pela necessidade da autonomia que a bateria tem, claro que isso é extremamente importante, mas existem outros fatores que devem ser tratados e abordados para que haja um entendimento completo sobre qual drone, sensor e equipamentos, melhor se adapta ao objetivo do seu mapeamento.

Ricardo Scott Varella Malta

Sócio proprietário da AeroGIS - drones e soluções em geoprocessamento, Geógrafo, especialista em geoprocessamento, piloto de drone classe 3. Possui mais de 10 anos de experiência em geoprocessamento, tendo passado por empresas de grande porte como analista de geoprocessamento na CEMIG, gerente de geoprocessamento na prefeitura de Belo Horizonte, analista de geoprocessamento no Centro de Sensoriamento Remoto da UFMG, com vasta experiência em mapeamento aéreo por drone pela AeroGIS, além de ter sido instrutor de Arcgis, Mapinfo, Spring, Microstation, introdução à cartografia e geoprocessamento e mapeamento por drones, tanto presencial, quanto à distância.

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