O drone na indústria 4.0

por Ricardo Scott Varella Malta em 23/Jan/2019
O drone na indústria 4.0

Com o grande avanço da tecnologia e da automação nos processos, a indústria tem passado por uma nova revolução, a chamada indústria 4.0.

Esta automação e tecnologia, é o cerne para que determinados processos sejam feitos de forma mais rápida, segura  e com menos custo  financeiro, tornando assim processos menos onerosos.

O drone ou os chamados veículos aéreos não tripulados (vant), tem um papel fundamental neste processo, tanto na mineração quanto em outros setores da economia, como agricultura, engenharia, meio ambiente e outros.

Tendo a possibilidade de acessar lugares de difícil acesso, alcançar áreas distantes e inserir diferentes tipos de sensores, como laser scanning, magnetômetro, câmeras termais, multiespectrais e a básica rgb, o vant trouxe para a indústria, assim como para a sociedade, diversas possibilidade de trabalho.

Na mineração, um deste processos, seria o mapeamento de toda a mina em 3d, construção de curvas de nível e monitoramento das cavas, calcular pilhas de rejeito, inspeção de maquinários e nos usos mais avançados, como por exemplo o uso de magnetômetros para captar áreas mais propícias para o avanço de uma mina de ferro, assim como para prospecção de novos locais.

O drone em si é somente uma ferramenta de captura de dados de forma aérea, o que se faz com os dados coletados é onde está o grande segredo para que possamos entender e usá-lo de forma inteligente dentro de uma indústria, mina, agronegócio, entre outros.

O avanço no uso do drone é interessante, pois ele é uma ferramenta praticamente autônoma para a captação dos dados, mas não para o processamento dos dados coletados, o que faz com que as grandes empresas desenvolvedores da tecnologia, foquem seus esforços para minimizar o tempo de processamento e na própria captação, através de inteligência artificial e machining learning, possibilitando assim, que o computador e busque informações de forma artificial, eliminando erros técnicos e registrando informações que antes eram invisíveis ou passavam despercebidos.

Existem empresas que estão empenhadas em desenvolver sistemas computacionais, que o drone, ao captar, seja através de foto, seja através de vídeo, resultados automatizados focados aos interesses do negócio.

Estes sistemas são o pilar da grande revolução da indústria 4.0 e do próprio futuro do drone.

 

Ricardo Scott Varella Malta

Sócio proprietário da AeroGIS - drones e soluções em geoprocessamento, Geógrafo, especialista em geoprocessamento, piloto de drone classe 3. Possui mais de 10 anos de experiência em geoprocessamento, tendo passado por empresas de grande porte como analista de geoprocessamento na CEMIG, gerente de geoprocessamento na prefeitura de Belo Horizonte, analista de geoprocessamento no Centro de Sensoriamento Remoto da UFMG, com vasta experiência em mapeamento aéreo por drone pela AeroGIS, além de ter sido instrutor de Arcgis, Mapinfo, Spring, Microstation, introdução à cartografia e geoprocessamento e mapeamento por drones, tanto presencial, quanto à distância.

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