e-book Cartografia básica para Veículos Aéreos não Tripulados

Um dos grandes desafios hoje, na coleta de dados através de Veículos aéreos não tripulados, os chamados drones, é o nivelamento conceitual sobre o sistema de referência espacial que os pilotos utilizam em seus mapeamentos aéreos e até mesmo no processamento dos dados, após o mapeamento aéreo. 

Esse desafio, em geral é por falta de conhecimento do piloto sobre o assunto, seja por formação acadêmica, seja pelo fato do piloto nunca ter tido uma aproximação sobre esta base conceitual. Muitos dos pilotos são de profissões ou trabalham em áreas que nunca tiveram contato sobre o que é, por exemplo, o sistema de coordenadas.

O entendimento sobre este conceito é de suma importância, uma vez que em muitos casos, o piloto coleta os dados aéreos e ele também é o responsável por processar os dados e nem sempre há uma compatibilidade sobre o que é capturado pelo drone, pelos dados processados e pelo projeto do cliente. De nada adianta ter o melhor drone, software, gps, dgps ou rtk, senão sabe usar o sistema de referência espacial de forma correta.

Essa compatibilidade em relação ao sistema de referência espacial somente se dá, pelo entendimento e de como usar corretamente esses sistemas. De nada adianta o drone captar em um sistema de coordenada e o projeto do cliente estar em outro sistema de coordenada. Seria como você solicitar o correio para entregar uma carta em uma determinada rua “X” e ele entregar na rua “Y”.  Sem essa compatibilidade e entendimento, o projeto nunca será um produto confiável espacialmente.

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