Aura Minerals vai ampliar as operações no Mato Grosso?

Através da sua subsidiária Aura Matupá, a Aura Minerals adquiriu os direitos de exploração dos projetos Pé Quente e Pezão, localizados no Estado de Mato Grosso. Esses direitos consistem em seis concessões minerárias situadas na Província Aurífera de Alta Floresta, com potencial para expandir os Recursos Minerais e Reservas Minerais do projeto Matupá. Além disso, esses projetos estão a menos de 50 km do Depósito X1, cujo estudo de viabilidade foi publicado em 18 de novembro de 2022.

Os projetos apresentam o mesmo tipo de mineralização e têm um potencial significativo para prolongar a vida útil da mina do Projeto Matupá. Inicialmente, a Aura fez um pagamento de US$ 500 mil e, caso os resultados sejam satisfatórios, a empresa pode optar por concluir a aquisição em até 12 meses por US$ 9,5 milhões. “O projeto Matupá está em uma região altamente produtiva, conhecida por diversas minas de menor escala. Este projeto representa a primeira operação industrial de grande porte na área e, desde o início, nosso objetivo foi consolidar vários depósitos próximos ao projeto Matupá. Com nossa escala, altas taxas de recuperação e compromisso com os padrões ambientais e sociais, acreditamos que a incorporação dos projetos Pezão e Pé Quente ao Matupá resultará em um aumento significativo de recursos e reservas, com um modelo de negócio que gera valor para todas as partes envolvidas”, disse Rodrigo Barbosa, Presidente e CEO da Aura Minerals.

A Aura planeja investir cerca de US$ 1,6 milhão em 13 mil metros de perfuração nos próximos 12 meses. O programa se concentrará na perfuração de delineamento e possíveis extensões dos alvos, com o objetivo de confirmar e validar a continuidade da mineralização e os teores. O Projeto Pé Quente, situado a aproximadamente 34 km do Depósito X1, inclui quatro concessões minerárias totalizando 19.592,78 hectares e contém alvos de mineralização aurífera. Trabalhos históricos de amostragem de superfície, geofísica e sondagem foram realizados, com 97 furos perfurados totalizando 11.781,60 metros. Um recurso mineral histórico foi estimado para o Pé Quente em 2011 pela Graben Mineração SA (atual detentora da licença de mineração), indicando um potencial de recurso in situ de 257k Oz @ 1.28g/t Au, conforme relatório final apresentado à ANM em 2018. Esses recursos minerais históricos não possuem critérios de classificação e não são estimados seguindo as diretrizes da NI43-101, não sendo viáveis economicamente sem suposições adicionais.

O Projeto Pezão, localizado a cerca de 50 km do Depósito X1, inclui duas concessões minerárias totalizando 9.131,62 hectares, com alvos de mineralização de ouro. Assim como no Projeto Pé Quente, foram realizados trabalhos históricos de amostragem de superfície, geofísica e sondagem pela Graben Mineração SA, incluindo a perfuração de oito furos totalizando 1.100 metros. O projeto indicou um potencial de recursos minerais in situ de 370 Koz no relatório final apresentado à ANM em 2018. Assim como os recursos do Projeto Pé Quente, esses recursos históricos não possuem critérios de classificação e não seguem as diretrizes da NI43-101, não sendo viáveis economicamente sem suposições adicionais.

Os recursos minerais potenciais in situ mencionados nos relatórios técnicos são desenvolvidos internamente e não seguem as diretrizes da NI-43-101. O Profissional Qualificado (QP) não validou os dados ou as estimativas históricas e não revisou nem emitiu opinião sobre a precisão dos dados subjacentes ou dos parâmetros utilizados para essas estimativas.

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