Após chuvas, BH está em alerta geológico até o dia 31 de janeiro

por Instituto Minere em 29/Jan/2020
Após chuvas, BH está em alerta geológico até o dia 31 de janeiro

Após as fortes chuvas com o alto volume de água que atingiram Belo Horizonte nos últimos dias, a capital mineira está em alerta geológico pelo menos até a próxima sexta-feira, dia 31 de janeiro.

De acordo com a Defesa Civil municipal, para se prevenir e evitar ocorrências graves, a população precisa ficar atenta ao grau de encharcamento do solo e aumento do risco de ocorrências de deslizamentos, escorregamentos, quedas de muros, erosões e sinais nas construções como trincas. Até esta segunda-feira (27), o órgão já havia recebido quase 500 chamados relacionados a deslizamento e risco de deslizamento.

Entre a quinta-feira (23) e sexta-feira (24) Belo Horizonte teve a maior chuva da história, segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). Foi o maior volume registrado em 110 anos, desde que as medidas meteorológicas começaram a ser feitas na capital mineira. Em 24 horas o acumulado de chuva chegou a 171,8 milímetros em Belo Horizonte. O Inmet considera a medida entre as 9h de quinta e as 9h de sexta.

Os sinais podem ser observados por meio de trincas nas paredes, água empoçando no quintal, portas e janelas emperrando, rachaduras no solo, água minando da base de um barranco ou até mesmo na inclinação de poste ou árvores. A Prefeitura recomenda aos moradores que coloquem calha no telhado, consertem vazamentos em reservatórios e caixas-d'água, não jogue lixo ou entulho na encosta e não despeje esgoto nos barrancos.

Mesmo com a diminuição das chuvas é preciso que os moradores fiquem atentos aos possíveis sinais de risco geológico. A prefeitura orienta que os moradores, caso percebam, alguma alteração ou risco no imóvel procure um dos postos de plantão nas nove regionais da cidade.

Até a manhã desta segunda-feira (27), 13 mortes estavam confirmadas pela Defesa Civil de Minas em BH, 12 delas ligadas a desabamentos de casas por causa de deslizamentos de terrenos. A Prefeitura confirma 12 óbitos, todos em ocorrências entre a noite de sexta-feira e a manhã de sábado. A 13ª morte é contabilizada apenas pelo órgão estadual. Foram:

• 5 mortes no bairro Jardim Alvorada, na Região da Pampulha.

• 7 mortes na Vila Bernadete, na Região do Barreiro.

• 1 morte as margens de ribeirão soterrada com lama, no bairro Granja de Freitas, na Região Leste. Esta é a 13ª considerada pela Defesa Civil estadual.

Fonte: G1

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